sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Thee Oh Sees [2011] – Carrion Crawler/The Dream

É isso aí, a turma dos Thee Oh Sees não dão descanso - e quem quer? - lançam no próximo dia 15 de Novembro o seu segundo disco DO ANO. Isso mesmo, seu segundo lançamento de 2011, e não se trata de sobras de estúdio, disquinho ao vivo, ou mesmo coletânea caça-niqueis, pois esta é realmente uma banda que está sabendo aproveitar bem seu momento criativo, e prolílficos que são não deixam passar batido.

Antes mesmo de lançar o estupendo "Castlemania" (ver este link) o grupo, que definitivamente agora é um quinteto com a entrada do multi-instrumentalista Lars Finberg, que se juntou à banda de John Dwyer, já estava com planos e até anunciaram que iriam fazer este rec, e meses depois do lançamento do "castlemania" já tinha gravado este que agora você pode baixar e ouvir em primeira mão aqui no Canço. [mentira!!! Desde o início de Novembro que há links deste disco rolando pela inFernet. heheheh]

Nem cabe aqui ficar fazendo comparações com outras bandas/artistas, ou mesmo tentar identificar estilo, gênero, grau ou o escambau. Thee Oh Sees é isso mesmo, puro, misturado, pesado, leve, sujo, limpo, psicodélico, retrô, rock, e o que mais vier, mas continua sendo honesto e graças aos deuses, incansáveis. E que venham os outros discos, pois cada novo lançamento é uma grata surpresa.

Pior que eles afirmaram que este seria o melhor disco que já tinham lançado, e eu duvido muito, tendo em vista que Castlemania parecia ser o melhor até então e Carrion Crawler/The Dream é ainda mais empolgante quanto o anterior e o próximo tem tudo pra ser melhor ainda...

Baixe já!!! Ou compre!!!



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

King Brothers [2010] - The First Rays Of The New Rising Sun

King Brothers já foi motivo de um megapost aqui no Canço, onde foi colocada TODA A DISCOGRAFIA dos japas até então. Há seis anos sem gravar nada desde o espertíssimo, barulhento e mais trabalhado "Blues" - lançado em 2004 - eles voltaram a surpreender no ano passado, soltando no Youtube o clipe "XXXXX(PV)". Uma verdadeira pedrada sonora de arrepiar qualquer um que se liga num swing mais esperto e pesado, tudo no talo como sempre. XXXX é um bom exemplo de como se fazer rock barulhento, dançante, e até com direito a um breve momento de clima viajandão mas que não dura muito pois a os sopros numa micro-jam esquizofrênica prepara o terreno para um fim cadenciado e forte... Confiram no clipe logo abaixo. Depois de ver este clipe saí em busca deste disco, foi quase um ano de busca em vão até que um dia nos soulseeks da vida... enfim.
Site oficial: http://www.kingbrothers.jp/

KING BROTHERS - XXXXX(PV)


The Jon Spencer Blues Explosion & Melvins - Black Betty (Split 7'')

Blues Explosion e Melvins, o que poderia unir estas duas bandas tão distintas? Uma tem como líder Jon Spencer, o fundador da seminal banda Pussy Galore, e a outra tem King Buzzo, o cara que supostamente ensinou Kurt Cobain a tocar guitarra. Certamente não foi por conta destas coisas que eles ficaram famosos, pois suas respectivas e atuais bandas são bem mais conhecidas do que seus feitos particulares. Hehehehe

São bandas bem diferentes dentro desta mesma casa da Mãe Joana que é o Rock'n'Roll, mas parece que "algo mais" conseguiu juntar as duas no mesmo vinil, o blues primitivo do problemático - porém genial - Leadbelly, neste caso foi a musica "Black Betty".
Foi lançado em um vinilzinho de sete polegadas promocional de três cores, e que por sinal já se esgotou e agora você só encontra a versão digital - ou em blogs mosquentos como este - ou nos sites de compra online [de usados hehehe], creio que meu amigo Joe "Elmiro" Strume teria mais informações sobre essas coisas, enfim... Baixe, compre, roube, sei lá, mas ouça. Vale a pena...


Para quem não tem saco ou é cheio de pudores pra fazer download, pode ouvir as faixas aqui mesmo.

Jon Spencer Blues Explosion - "Black Betty"
Melvins - "Black Betty"


Ou o próprio Leadbelly mandando ver...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dan Melchior's Broke Revue [2003] - It's A Garage Obituary in hi-fi 7''

Well well well...

Um aperitivo para quem ainda tem esperança - e saco - de ver se aparece algo de novo neste blog...

Sem muito papo, o cara do post hoje é Dan Melchior, conhece? Bom, o cara já lançou álbuns com figuras ilustres como o sempre genial Billy Childish e com a belíssima, encantadora e talentosa- me falta adjetivos... - Holly Golightly. Aqui ele ainda estava com os Broke Revue, pelo que sei a banda acabou um ano depois do lançamento deste gracioso compacto de sete polegadas, curiosamente chamado de "It's A Garage Obituary in hi-fi". A coisa parece muito viva aqui nas duas faixas. "Remote Control" e "Like a Fox" são duas belíssimas faixas que fazem você repetir a execução dos ficheiros infinitamente, assim como estou fazendo neste momento... É uma coisa quase hipnótica hahaha

O Dan Melchior continua sua carreira por aí... Provavelmente ele vai pintar mais vezes neste blog, fiquem de olho.

domingo, 25 de setembro de 2011

Los Marauders [1992] - You Make Me Cum In My Pants!!!

Uma "rapidinha" no início da manhã pra começar bem o Do[r]mingo...

Los Marauders é um quarteto que ostenta um primitivismo tosco levado a extremos. Seu vocalista é um sujeito de voz grotesca nos fazendo lembrar o saudoso Screaming Jay Hawkins, na bateria... Ou melhor, na caixa, um grilo saltitante e furioso de munheca nervosa, empunhando a uma clássica guitarra [e capa], um tipo estranho de guitarrista rockabilly e completando a trupe um tipico hillbilly com seu baixo de pau.
Este singelo tape foi lançado em 1992 e tem o igualmente singelo título "You Make Me Cum In My Pants!!!" que em livre tradução seria "Você me faz gozar nas calças". Daí você já pode ter uma idéia do que vem pela frente, muita putaria, selvageria, e brilhantismo tosco esporrando riffs no seu ouvido, ou seja, DIVERSÃO GARANTIDA.
Sem mais delongas, let's go macacada...




quarta-feira, 18 de maio de 2011

Thee Oh Sees [2011] - Castlemania LP (in the red)

Castlemania é o décimo segundo album do Thee Oh Sees... "Mas quem caralho é o Thee Oh Sees, alguma banda nova? Heim, heim, heim, qual o estilo deles???" Já ouvi esta pergunta várias vezes, e já ouvi uma infinidade de baboseiras comparativas tipo: O vocalista é o não-sei-quem de não-sei-onde, o Jack-não-sei-das-quantas, ou o Billy-não-sei-o-que do bla-bla-bla garageiro e afins. Eu aconselho estas pessoas a ouvirem melhor o Thee Oh Sees, ou essas "referências" aí, pois creio que eles não carecem de nenhum referencial. O Thee Oh Sees é muito mais original do que se pensa.

O Thee Oh Sees, OCS, The Ohsees, Orange County Sound, Ohsees, ou até Orinoka Crash Suite, é a prova de que o instinto suicida é mais valioso que a atitude suicida, e não ficar preso a referência, ou à coleira elegante de uma única e exclusiva banda é mais saudável e até mais honesto para uma produção mais ampla e variada. E é isso que esta banda representa, pois dependendo do que der na veneta do inquieto John Dwyer, ela pode se desfazer num estalar de dedos, assim como aconteceu com seus projetos anteriores, ainda bem que que isso não tem indicativos de que vá acontecer tão cedo com a Oh Sees.

O John Dwyer, um inquieto maluquete de cabelo esquisito com cara de Crispin H. Glover, é um veterano do underground, com passagens por bandas como Coachwhips, Pink and Brown, Landed, Yikes, Burmese, The Hospitals, Zeigenbock Kopf, e foi acumulando experiências até chegar ao que se tornou a Thee Oh Sees, que no inicio - lá pelo ano de 1997 - não passava de mais uma idéia de gravações caseiras Lo-fi, foi tomando forma até chegar ao "Castlemania" aqui presente pra download no Canço Mariano. Formada em San Francisco, California, ou Frisco para os mais íntimos, heheh... a Thee Oh Sees tem um histórico discográfico confuso, sabe-se que desde 1997 já lançaram 12 álbuns e uma enorme quantidade de Ep's, 7'' inch e split's por uma infinita variedade de selos e gravadoras pelo mundo. Conta na sua atual formação, capitaneado pelo já citado John Dwyer nos vocais e guitarra, a belíssima Brigid Dawson também nos vocais, pandeiros, sinos, teclas e charme, o tatuado e competente Petey Dammit na nervozinha guitarra base e Mike Shoun nas peles, eles usam e abusam de efeitos fantasmagóricos, reverbs no talo e até sons e ruídos captados nas ruas que acabam dando uma cara bem mais informal, quebrando com os velhos padrões das Majors (eca!!!).

Meu camarada Pedro Rabelo da banda Bang Bang Babies já deu seu parecer sobre eles no Portal Rock Press, confiram: "O diferencial do Oh Sees é que eles acrescentam uma boa dose de psicodelia à crueza já conhecida de Dwyer, a presença de Brigid Dawson (dividindo os vocais com John) incorpora um potencial melódico à banda, se diferenciando do Couchwhips e Pink and Brown, por exemplo, que faziam punk-noise no talo. Às vezes é possível até notar uma flautinha aqui e ali. Meio hippie, né? Mas porra, os caras são de São Francisco, nada mais normal do que pequenos resquícios de Haight-Ashbury. Tudo isso se soma a uma presença de palco impecável - é fácil notar pelos videos que a banda se diverte tanto quanto o público, costumam tocar literalmente "no meio" de festas, sem palco"

Eu poderia ficar falando por horas a fio desta incrível banda, porém tenho mais o que fazer, como por exemplo OUVIR mais umas vezes seguidas este puta disco, portanto você também não perca tempo e faça este Download enquanto o link não expira.



quinta-feira, 31 de março de 2011

New York Dolls [1972] - Single 7'' -Bad Girl_Subway Train

Olá macacada!!! Quem achou que o mês de Março iria passar em branco, se estrepou.
Não creio que necessite apresentações, pois como eu já falei em algum post anterior e parafraseando um disco de Caetano, este é um blog para entendidos hahahaha... Viadagem a parte, vamos ao post.

As Bonecas de Nova York começaram suas putarias lá pelo meio de 1971, porém vieram a gravar algumas demos no ano posterior, e foram duas demos antes do Reino Unido cair ao seus pés e em seguida desabar em suas costas com a tragédia da morte estúpida do colombiano Billy Murcia, então baterista da gangue de bonecas... concluo amanhã.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Karne Krua - Massacre of Innocence



Karne Krua music video Discharge cover.
Dir: Alessandro Santana
Faz o que Pode Produtora - 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Les Terribles (2009) - Ils Sont Formidables!

Eles são Terríveis, vou lhe dizer que botam mesmo pra derreter, eu estou com a razão no que digo, eles não tem medo do perigo, essa banda é uma maquina quente, eles são TERRIBLES!.
E eles são otimos!!!!


É com muita cara de pau que eu volto ao Canço para postar algo depois de tanto tempo, mas a cara de pau foi o combustível que me motivou a criar esta bagaça, merdas acontecem, então vamos la mais uma vez...

Les Terribles são velhos conhecidos da gente, lembram que num domingo, dia 21 de Setembro de 2OO8 do ano do nosso senhor JC kkkkk foi postado o primeiro disco desta trupe de Terríveis garageiros? Ver link aqui. Pois bem, desde então muitas coisas aconteceram e entre elas, a esperada volta dos Terribles com um disco novo e voilà. A gangue esta de volta com o energético " Ils Sont Formidables". Uma bela continuação do que já tinha sido feito no primeiro disco e desta vez eles vem acompanhados em duas musicas pelo não menos genial King Khan, outro que creio não precisar de grandes apresentações, o fio do canço tem mais projetos que piolho em cabeça de pobre, mas para quem não conhece é só clicar na foto do garoto ai do lado que você vai direto no mypace do distinto vocaloucolista canadense com sua banda principal, a King Khan & The Shrines. O disco aqui postado é um convite a quebra de colunas provocado por quem gosta de se jogar num ultratwist, a começar pela "Je sarai terrible" ou em bom português Eu Sou Terrível, mas nada a ver com a nossa velha conhecida do REIberto Carlos, hehe na verdade tão boa quanto, mas enfim, o disco segue e ao soar a pedrada você pensa "eu já ouvi isso antes" , mas não se assuste não se trata de uma chupada, e sim de uma versão pra "Sha la la la lee" dos mods Small Faces, linda linda linda. "Le Club" é mais uma daquelas musicas que fazem você pensar se sua coluna aguentaria mais umas entortadas, a batida é pra quem tem coluna e pescoço de aço. O disco segue mais cadenciado na musica seguinte, a "Ne Joue Pas Avec Mon Coeur" oh lord como eu adoro o pedal FUZZ, quando me enterrarem, por favor coloquem o meu pedal Fuzz no caixão, o inferno pode ficar mais animado se tiver um pirado la com um pedal fuzz. Então na sequência pinta a primeira participação do King Khan, que fica posando de Serge Gainsbourg fazendo voz de comedor hahaha tudo continua lindo, orgãozinho nervoso, batida supercool, o disco vai seguindo e você não percebe o tempo passar e então la vem o King Khan mas desta vez, com sua voz de demente garageiro na pulsante Nager. Confira o vídeo abaixo como a bagaça funciona:



Quer saber como essa coisa toda termina? Baixe o disco e/ou se puder compre esta pérola, que foi lançado em vinil tb confira aqui!

Apreciem SEM moderação!!!