
No início deste novo milénio, a grande
mídia roqueira alardeava mais uma nova "salvação do rock", e como toda "cena" ela é bem elaborada, é escolhido minuciosamente os fantoches que iram divulgar o novo produto de acordo com a tendência da onda, com cartas marcadas eles escolhem bem os alvos e geralmente acertam, porém, com o tempo (sempre ele, o melhor remédio) a verdade lhe cai por terra e só os verdadeiros e mais honestos sobrevivem a todo esse processo.

Alguém aí lembra do
grunge? Aquilo que falavam ser o último grande movimento musical, o coitado nem teve tempo de
amadurecer, foi só o "
Messias" dele dar um tiro na própria cabeça e tudo acabou.
Desta vez a "Salvação do Rock" vinha de Detroit, que já tem um histórico glorioso com suas
garage bands primitivas como os S
tooges e os imortais
MC5's, e o novo Messias era uma banda com uma
formação pouco convencional - para quem vive

da grande
mídia - um Duo, de sonoridade crua e músicas relativamente criativas, cheias de referências
Bluesy e
Hard, atendem pelo nome de
Whte Stripers, que tem lá o seu valor, mas não representa muita coisa levando em
consideração que em Detroit há muito mais que White
Stripes, é o caso da Magnifica
DIRTBOMBS,
liderada por
Mick Colins um velho guerreiro
underground desde a
época em que fazia parte da
The Gories, e a
Black Top. Sem falar que pra quem pensa que o rock necessita de uma base fixa pra se manter firme e forte,
existem várias outras opções para provar o contrário, como o Fabuloso King Khan, que destila estilo e boa forma em seus
projetos, como o duo que mantém com o
BBQ.
Bom, aqui eu tenho o prazer de postar um bom exemplo do que venho falando, um Split do King Khan & His Shrines com a Dirtbombs.
Não se deixe enganar!

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