Chicken Snake foi fundada na primavera de 2009 pelo casal Jerry e
Pauline Teel, e vem emulando este som que arrepia qualquer um amante de
swampbeat e afins. Se for necessário dar uma carteirada, olha por onde o
mestre Jerry Teel já andou... Honeymoon Killers, Boss Hog, The Chrome
Cranks, Knoxville Girls, Little Porkchop, Jerry Teel & The Big City
Stompers. Está bom, ou quer mais???
Ouça Chicken Snake e tire suas próprias conclusões!
PRONTO, Tácio Saito, pronto... não precisa mais chorar!!!
Já estou fazendo o seu post, não precisa mais chorar, gritar e ficar esperneado feito um cão desesperado por dar uma lambida no poste antes do dono mijar... HAHAHAHAHAH [it's a joke, man] Hehheeh
Hunx and His Punx, é... Eu não sou chegado num rótulo, mas algo me diz que esta banda não tem como fugir disso, e sinceramente eu gostaria muito de poder rotular só por diversão e sem culpa, juro que vou tentar mesmo sabendo que alguns chatos do time do politicamente correto vão chiar... Seria GAYrage Punk??? Hahahha, foda-se!!! Hunx é divertido, criativo, ousado e até acho que deveria fazer parte desta cesta básica ou "Kit Gay" que o governo brasileiro está tão cheio de frescura pra aprovar.
Peço licença ao blog Canibuk para reproduzir aqui um de seus textos, sobre esta criatura talentosa e graciosa que foi a Edith Massey, prestando assim minha homenagem a uma das maiores musas do cinema.
HEY PUNK, GET OFF THE GRASS
"Ela foi atriz, cantora, uma das Dreamlanders de John Waters, dona do
sorriso mais encantador da história do cinema mundial, estou falando da
sex symbol Edith Massey, a lady egg nascida dia 28 de maio de 1918.
Antes de ficar eternamente associada ao cineasta John Waters, ela
trabalhava em vários empregos vagabundos, como lavadora de pratos,
entregadora de panfletos e outras coisas. Quando Waters encontrou Massey
ela estava trabalhando de garçonete
no Pete’s Hotel, um pulgueiro de quinta categoria em Baltimore (cidade
onde todos os filmes de Waters são ambientados), e ofereceu à ela um
papel no “Multiple Maniacs” (1970). Em “Multiple Maniacs” ela acabou
fazendo dois papéis, um dela mesma e outro interpretando a virgem Maria
(melhor encarnação da virgem já levada às telas, na minha humilde
opinião, lógico!). Juntos eles ainda fizeram o clássico “Pink Flamingos”
(1972), com Edith no papel que a tornou conhecida: Edie – The Lady Egg
(uma adorável senhora louca por ovos que acaba se casando com um
“oveiro”, uma espécie de leiteiro, só que entregando ovos), “Female
Trouble” (1974) no papel de tia Ida, o anarquista “Desperate Living”
(1977) no papel da rainha Carlotta of Mortville e “Polyester” (1981)
interpretando a personagem Cuddles Kovinsky. Paralelo a carreira de
atriz nos filmes de John Waters (que na realidade deve dar muito pouca
grana), Edith largou o emprego de garçonete e abriu um brechó chamado
Bag Edith Shopping.
Na metade dos anos de 1970, Edith formou a banda Edie and the Eggs
(capitalizando em cima de sua famosa personagem) que incluía, além dela,
a baterista Gina Schock (que quando terminou a Edie and the Eggs foi
para a banda The Go-Go), a guitarrista Ann Collier e a baixista Suzan
Wirth. Edie and the Eggs era uma banda punk muito boa, a voz de Edith
era perfeita para o estilo. Com a banda elas se apresentaram em lugares
como o CBGB de New York. A banda durou de 1974 à 1978, com as garotas da
banda reclamando que nunca ganharam dinheiro nenhum. Em 1982 Edith
Massey ainda lançaria um single muito bom com duas ótimas músicas: “Big
Girls Don’t Cry” e “Punks, Get Off the Grass”.
O último filme de Edith Massey foi “Mutants in Paradise” (1984) de
Scott Apostolov. Para este mesmo ano ela estava escalada para viver a
irmã de Divine no western “Lust in the Dust” (de Paul Bartel), mas
morreu antes do início das filmagens devido a complicações da diabetes
no dia 24 de outubro de 1984."
5 ANOS de blog!!!! Uhuuu...
Quem diria que este blog duraria tanto
tempo???? Bom mesmo com as pausas e quase abandono, pelo menos não
morreu completamente, mas enfim... Em 17 de outubro de 2007, exatos 5
anos atrás, eu tive coragem de criar este blog com o intuito de criar
uma fonte de compartilhamento de dados para amigos e interessados, até
hoje o propósito não mudou, mas o medo que me fez adiar sua criação
ainda insiste e reaparece sempre antes de cada novo post, inclusive
agora, portanto cada post que faço é uma nova barreira que eu
ultrapasso, cada comentário é quase um afago, e cada ano ou novo acesso
ou contato é um motivo de continuar. Quero agradecer aqui a cada pessoa
que acessou, leu, comentou ou só visitou durante todo esse tempo. Muito
obrigado!!! ... Mas vamos ao que interessa, e comemorar esta data com muito LOCK AND LOLL!
GUITAR WOLF ataca novamente, e desta vez vem de cara com um.... como devo chamar aquilo?... Hmmm... JET BLUES???? Nitidamente é uma homenagem ao blues Hoochie Coochie Man de Willie Dixon, tem a maior cara de versão, e deve mesmo ser uma, mas enfim, a cada audição tenho a impressão que os japas estão se aprimorando cada vez mais nesta coisa e não estão apenas colocando todos os botões no vermelho como era a filosofia Stoogeana dos primeiros discos, mas isso não significa que os bichos estão pegando mais leve, no no no no no, a guitarra de Seiji continua arregaçando riffs niilistas e sujos até a medula, uivos punks como poucos ocidentais fazem ou nem isso, Rock'n'Roll enquanto diversão em doses cavalares...
Para apreciação dos mais chegados num Jet Rock, está aí um link pra download, mas corra logo, pois o serviço de dedodurismo na internet está com a corda toda e os links estão expirando e caindo tão rápidos quanto os soldados Aliados na praia da Normandia no dia D enfrentando os Nazis. O bicho tá pegando...
Jimmy Lee Lindsey Jr, um sujeito que no meio da adolescencia impressionou um dos Oblivians, que o contratou de imediato para lançar discos pelo seu selo Goner Recs, se manteve selvagem e não poucas vezes parecendo um misantropo degenerado em suas apresentaçãos com os Reatards, sua primeira banda. Passando por vários outros projetos, como os The Lost Sounds, Bad Times, The Final Solutions, Nervous Patterns, Angry Angles, Terror Visions, Destruction Unit, foi forjando uma sonoridade tão própria que seria limitador definir como Punk, Garage, ou mesmo como Rock, gravando majoritariamente em seu estúdio caseiro e por isso mesmo tendo sempre aquele sabor Lo-fi que muitos - assim como eu -, acreditavam ser proposital, mas ele mesmo revelou em entrevista, que com os últimos discos não era o som que estava ficando mais pop, ou 'limpo' e sim porque agora com um contrato com uma gravadora maior, ele pode investir em equipamentos que como ele mesmo disse, "cortejava há muito tempo", e assim foi deixando seu som cada vez mais nítido, mas claro, mas não menos selvagem e puro. Bom, antes de bater as botas precocemente no início de 2010, ele gravou intensamente muita coisa, inclusive este EP, confiram!!!
“A agressão ou crueza sempre fez parte do som do Blues Explosion. Eu
gosto de tocar um estilo mais obsceno de guitarra, sou do tipo
contundente e não de ornamentação. Eu sou muito mais umprimitivista” (Jon Spencer)
Com Judah Bauer, Jon Spencer & Russell Simins, o Blues ainda é o número um!
Oito anos após "Damage" [de 2004], o velho Jon saca sua estimada companheira de longa data - e porque não, já lendária - guitarra Zimgar, junta os chapas Judah Bauer e Russell Simins, para lançar este vigoroso disco de carne e osso. "Meat and Bone" é selvagem, louco, primitivo, obsceno, esperto, e cru.
Clique aqui para ouvir online!
Depois do Damage cada um indo cuidar de seus projetos e suas vidas, alguns lançamentos de coletâneas se deram, o Jon metido com o Heavy Trash passou aqui pelo Brasil, o JSBE em 2009 fazendo algumas apresentações esporádicas já dava sinal de que a não iria parar e aí está o resultado da espera. O disco foi lançado em todos os formatos no dia 18 de setembro, inclusive foi colocado na integra para apreciação online no site da Rolling Stone, e pode ser ouvido clicando na imagem ao lado.
Anunciam em seu site, "We won't bother you with the story of the band, cause' we're pretty sure you know this band by now. We know you gonna love this album! It's simple and plain rock with fast, short songs with great hooks and choruses!"
Bom, para quem já conhece a fama das badas suecas, sabe que há uma tradição quase Detroiteana de boas bandas garageiras por ali, no caso dos Dee Rangers, depois de uns bons discos parecia que eles tinham dado um tempo, - Deram??? Não sei... - Well, tanto faz, depois de 3 anos ou pouco mais que isso sem gravar, eis que surge este album, o "Down in the Playground" foi gravado em sua cidade natal Estocolmo, e foi produzido pelo chapa Måns P. Månsson dos The Maggots. Nada de novo, e nem é o seu melhor REC, porém vale o post pelos velhos tempos de grande empolgação retro-garageira da década passada. A velha energia continua ali, os refrões semi-grudentos e bem sacados também, a batida continua forte e selvagem... bom, é isso.
Ty Segall é uma máquina de fazer discos, tal qual seus chapas e conterrâneos dos Thee Oh Sees, não vêem limites e continuam disparando discos cada vez melhores e em grandes doses de qualidade criativa e poderosa como sua música pode E DEVE ser. Considero os Thee Oh Sees, Ty Segall, o finado Jay Reatard [R.I.P.], Black Lips, King Khan, Mark Sultan, White Fence os melhores nomes desta novissima geração que estão em plena atividade não só com suas carreiras como bandas ou solo, mas juntando os trapos para ralizar grandes discos. VIDA LONGA A TODOS e minhas respeitosas lembraças ao Jay Reatard.